literatura

poesia

autor não cadastrado

Nunca fui senão uma criança que brincava. Fui gentio como o sol e a água,

autor não cadastrado

Matam Outros homens Outras crianças Outras mulheres Outras florestas Outros pretos Outros brancos Outros amarelos

autor não cadastrado

A estrela chorou rosa ao céu de tua orelha. O infinito rolou branco, da nuca aos rins. O mar perolou ruivo em tua teta vermelha.

autor não cadastrado

Uma vez, quando eu era menina, choveu grosso com trovoadas e clarões, exatamente como chove agora. Quando se pôde abrir as janelas…

autor não cadastrado

“…Por isso é que me recusava muitas vezes. queria o fio lá de cima, o tenso que o OUTRO segura, o OUTRO, entendes?”

autor não cadastrado

Matsuo Bashô, samurai e poeta mais famoso do período Edo no Japão e considerado o primeiro e maior poeta japonês do estilo haikai

prosa

Categorias dentro de prosa

autor não cadastrado

Aí está, meu Maria… Acabou. Acabou o seu eterno sofrimento e acabou o meu sofrimento por sua causa. Na madrugada de 15 de outubro em que, em frente aos pinheirais destas montanhas queridas

autor não cadastrado

Até que um dia, abrindo a bolsa, encontro entre os objetos a folha seca, engelhada, morta. Jogo-a fora: não me interessa fetiche morto como lembrança. E também porque sei que novas folhas coincidirão comigo.

autor não cadastrado

ão sei o nome desse poeta, acho que boliviano; apenas lhe conheço um poema, ensinado por um amigo. E só guardei os primeiros versos: Trabajar era bueno en el Sur. Cortar los árboles, hacer canoas de los troncos(*).

autor não cadastrado

O Menino respirava o ar da roça como se sua vida fosse ser infância eterna. A manhã se fantasiava de um cheiro forte de café que quase se fixava nos tijolos,…

autor não cadastrado

Cadê Zélia Suave? O Velho não sabe, mas a igreja comprou o cinema pornô. E ele nem nota que entrou na casa errada. Onde anda minha poltrona? Está esclerosado, debilitado. Nem vê a iluminação da sala. Atirando luz celeste em todo mundo.

autor não cadastrado

Tila tinha dois irmãos, Rita e Luizinho, o mais novo. Com Rita dividia a bicicleta vermelha, enferrujada nas extremidades, barulhenta de arame solto perto das rodas,