autor: Julianna Pacheco

Julianna Pacheco
Julianna Pacheco, tenho 30 anos e sou bibliotecária da Prefeitura de Belém. Desde os meus 15 anos escrevo, embora nunca tenha publicado oficialmente. Atualmente, como contadora de histórias, sinto a necessidade de levar alegria a jovens e adultos. Compartilho narrativas que dialogam com minha vivência e com a cultura do Pará. Sou da Religião de Matriz Africana e, em minha terra, circulam muitos causos sobre visagens, encantarias, pajelança e o imaginário amazônico. Inspirada por essas tradições, venho criando contos baseados em fatos reais e em mitos da região. Tenho como referência o escritor paraense Walcyr Monteiro, um dos grandes responsáveis por difundir nossas lendas urbanas em suas obras.

Postagens de Julianna Pacheco

  • Forma, conteúdo e novos horizontes: a polêmica e o barulho causados pela afirmação de Aurora Fornoni Bernardini sobre a literatura contemporânea

    Foi agorinha, em 30 de agosto de 2025, a Folha de S.Paulo publicou na Ilustríssima uma entrevista que provocou ampla repercussão no meio literário. A tradutora, crítica e professora aposentada da USP Aurora Fornoni Bernardini afirmou que autores como Itamar Vieira Junior, Annie Ernaux e Elena Ferrante “são interessantes, mas não literatura”.

  • Sob Silêncio, o Reverso dos dias, o Eixo Ausente – A poesia de Vasco Cavalcante

    Leve-me então ao improvável, à palavra muda, ao estampido tácito, ao ar ausente, leve-me

  • ESBOÇO DE UMA CARTOGRAFIA POÉTICA HAROLDIANA – por Claudio Daniel

    Haroldo de Campos foi um verdadeiro intelectual renascentista, apesar de ter vivido cinco séculos depois de Camões. Poeta, tradutor, ensaísta, crítico literário e pensador da poesia,

  • Vida curta, longa travessia – Ana Cristina Cesar

    Foi uma espécie de cometa: rapidamente chamou a atenção como poeta, tradutora e pensadora no meio universitário. Mais rapidamente ainda, voou como estrela cadente. Cometeu suicídio aos 31 anos de idade

  • “PESSOA DOUTRA MARGEM” – A poesia de Flávio Viegas Amoreira

    Zênite: tudo se esvai no ímpeto de acordar pela sombra os recifes Despertar dum sonho nu Espraio me dum cais etéreo Súbito solto a recordação Vagando até o molhe do espírito liberto

  • “Coisas que faço, que porém não sei se faço” – um poema do poeta Dr. Marcelino Roque Munine

    Oh, meu país! Onde ninguém consegue identificar-se com a sua raiz Oh, meu lindo país Moçambique! Será que essa vida é de estique!ª?

  • “Ter ou não ter” – levará um tempo pra gente aprender a homenagear Luis Fernando Veríssimo

    Em “Ter ou não ter”, Luís Fernando Verissimo transforma o tempo em ironia: a vida é a travessia entre ainda não ter idade e não ter mais idade.

  • Wilson Guanais e poemas do novo livro que vem aí: “Ando Feito Estátua & outros sonhos noite adentro”

    Uma criança sem os olhos faz pose na frente da minha câmera sou fotógrafo de ausentes