Paixão pela leitura!

Um poema por sua tradutora: Aurora Bernardini lê Boris Pasternak

Pasternak foi premiado com o Nobel de literatura, que foi forçado a recusar por pressão das autoridades soviéticas. O prêmio foi recebido pelo filho do autor, Evguêni, em 1989…

Luz Interna – Um Conto de Paloma Franca Amorim

Tila tinha dois irmãos, Rita e Luizinho, o mais novo. Com Rita dividia a bicicleta vermelha, enferrujada nas extremidades, barulhenta de arame solto perto das rodas,

Túmulo de Lorca – Sophia de Mello Breyner Andresen

Em ti choramos os outros mortos todos Os que foram fuzilados em vigílias sem data Os que se perdem sem nome na sombra das cadeias Tão ignorados que nem sequer podemos Perguntar por eles imaginar seu rosto

“Não há sombra no espelho” – um conto de Mario Benedetti

Não é a primeira vez que escrevo meu nome, Renato Valenzuela, e o vejo como se fosse de outra pessoa, de alguém distante com quem perdi contato faz tempo…

O poeta paraense Paulo Nunes

És casa, sim e me desvelas à beira do teu abismo. És casa, fui e voltei, Sinal afoito de um reparo no assoalho (tábua amarela e preta): fruto da mangueira e o paneiro para pegá-la.

Versos e imagens – “Ama as tuas rosas”

“Segue o teu destino, rega as tuas plantas, ama as tuas rosas…”

O MILAGRE DAS FOLHAS – “Achei Deus de uma grande delicadeza” – Clarice Lispector

Até que um dia, abrindo a bolsa, encontro entre os objetos a folha seca, engelhada, morta. Jogo-a fora: não me interessa fetiche morto como lembrança. E também porque sei que novas folhas coincidirão comigo.

“A maior queda ou o menino que perdeu a infância” – Conto de Andrey Jandson

O Menino respirava o ar da roça como se sua vida fosse ser infância eterna. A manhã se fantasiava de um cheiro forte de café que quase se fixava nos tijolos,…

Fernanda Torres declama o poema “necrológio dos desiludidos do amor”, de Carlos Drummond de Andrade – leitura e declamação

Os desiludidos do amor estão desfechando tiros no peito. Do meu quarto ouço a fuzilaria. As amadas torcem-se de gozo. Oh quanta matéria para os jornais…

“Meus olhos te ofereço” – Poemas de Cecília Meireles

O horizonte corta a vida isento de tudo, isento… Não há lágrima nem grito: apenas consentimento.

Ricas brevidades de Clarice Lispector

Flores envenenadas na jarra. Roxas, azuis, encarnadas, atapetam o ar. Que riqueza de hospital. Nunca vi mais belas.

ULISSES – Clarice Lispector

Eu fico latindo para Clarice e ela – que entende o significado de meus latidos – escreve o que eu lhe conto.

”Três tesouros perdidos” – O primeiro conto de Machado de Assis

Uma tarde, eram quatro horas, o sr. X… voltava à sua casa para jantar. O apetite que levava não o fez reparar em um cabriolé1 que estava parado à sua porta.

“Os poemas do Vlado não se parecem com nada. São originalidade em estado puro.” A poesia de Vlado Lima

lutei 7 infinitas guerras no flanco esquerdo do velho soldado e só levei chumbo perdi todas as pelejas mas continuo cantando a canção dos partisans no lado B da resistência

Cinco poemas de Paul Valéry

mbroise Paul Toussaint Jules Valéry nasceu em 30 de outubro de 1871 em Sète, cidade da costa mediterrânea francesa, e morreu no dia 20 de julho de 1945, em Paris. Na cidade de Montpellier, além do ensino secundário, estudou Direito…

O Semeador Triste (poema de Carlos Kahê) para Rubens Jardim

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