Um poema por sua tradutora: Aurora Bernardini lê Boris Pasternak
Pasternak foi premiado com o Nobel de literatura, que foi forçado a recusar por pressão das autoridades soviéticas. O prêmio foi recebido pelo filho do autor, Evguêni, em 1989…
“OUTRA ORAÇÃO AO MENINO JESUS DE AVELÓS” de Jussara Salazar por Antônio Cunha
Poema de Jussara Salazar em vídeo belíssimo recitado pelo artista Antônio Cunha.
”Para que acalme os peixes no aquário” – A poesia de Elke Lubitz
Descrevi o silêncio
que guardei nos teus olhos
Pupilas de seda
revirando a lua…
“O outro nome do Silêncio” de Edmir Carvalho Bezerra – por Antônio Cunha
“O outro nome do Silêncio” de Edmir Carvalho Bezerra – por Antônio Cunha
Poemas de Garbo Gomes
a desistência é uma dádiva
a covardia uma façanha
a loucura uma conquista
um poema é sempre pouco
O poeta paraense Paulo Nunes
És casa, sim e me desvelas
à beira do teu abismo.
És casa, fui e voltei,
Sinal afoito de um reparo no assoalho
(tábua amarela e preta):
fruto da mangueira e o paneiro para pegá-la.
Luz Interna – Um Conto de Paloma Franca Amorim
Tila tinha dois irmãos, Rita e Luizinho, o mais novo. Com Rita dividia a bicicleta vermelha, enferrujada nas extremidades, barulhenta de arame solto perto das rodas,
O labirinto fantástico de Jorge Luís Borges
A literatura esteve sempre em Borges, e ele soube-o desde o início como um destino a cumprir. Aos seis anos comunicou à família que queria ser escritor. Poderá ser apenas uma lenda que fica bem na biografia de um dos autores da América latina mais conhecidos no mundo…
Poemas de Adília Lopes
Adília Lopes nasceu na capital portuguesa, no dia 20 de abril de 1960 e era o pseudônimo literário de Maria José da Silva Viana Fidalgo de Oliveira. Sua estreia literária aconteceu aos 24 anos, quando participou da primeira edição do Anuário de Poetas Não Publicados, da editora Assírio & Alvim, que também publicou algumas de suas obras mais recentes.
Poemas de Luís Augusto Cassas
A primeira vez
que a Morte passou pela minha vida
caíram-me por terra
a coroa do império o cetro do orgulho
o castelo da vaidade
E fui ficando mais leve
do enorme peso da vida
A segunda vez
que a lâmina da Morte passou pela minha vida
cortou-me os braços
“A maior queda ou o menino que perdeu a infância” – Conto de Andrey Jandson
O Menino respirava o ar da roça como se sua vida fosse ser infância eterna. A manhã se fantasiava de um cheiro forte de café que quase se fixava nos tijolos,…
‘Fala do feiticeiro Andorinho’ – Conto de Mia Couto
O que eu sei do zambiano despilado? E do paquistanês? E dos outros tantos que explodiram? Quer saber como ficaram capados? Ora, Excelencíssimo:
“O mistério da poesia” – Uma crônica de Rubem Braga
ão sei o nome desse poeta, acho que boliviano; apenas lhe conheço um poema, ensinado por um amigo. E só guardei os primeiros versos: Trabajar era bueno en el Sur. Cortar los árboles, hacer canoas de los troncos(*).
Poemas Celso de Alencar
Poeta paraense, radicado em São Paulo desde 1972. É reconhecido entre os grandes talentos da Geração de 1970. É autor dos livros de poesia Salve Salve, Arco Vermelho, Os Reis de Abaeté, O Primeiro Inferno e Outros Poemas, Sete (com 25 xilogravuras de Valdir Rocha), Testamentos, Poemas Perversos, O Coração dos Outros, Desnudo e Um homem cantava para cachorros.
Poemas de Hans Magnus Enzensberger
As que sempre chegam tarde
As que desmarcam no último minuto
As que só vão dar uma passadinha
As que só foram convidadas porque nos convidaram antes
Poemas de Déo Silva (1937 – 1983)
Déo Silva [Caxias-MA, 15 de agosto de 1937 — em viagem: Caxias – São Luís, 27 de setembro de 1983]. Nome literário do poeta e jornalista brasileiro Raymundo Nonato da Silva. Esteve ligado ao movimento da experiência concretista no Maranhão