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És casa, sim e me desvelas à beira do teu abismo. És casa, fui e voltei, Sinal afoito de um reparo no assoalho (tábua amarela e preta): fruto da mangueira e o paneiro para pegá-la.

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por tanto calarem-se à dor de outras vozes, Por tanto desdém aos verbos atrozes Muitas terras conquistou o silêncio. Quando, enfim, o pranto sentiram E em desespero, por amparo, gritaram Já não era possível escutarem a si mesmos.

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Com vocabulário simples e linguagem coloquial, Adélia produz uma obra leve, marcante e original. Em sua obra se vê um misto de rebeldia e doçura feminina, um profundo sentimento humano e uma dicotomia entre os apelos do corpo e da elevação espiritual.

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Anna Akhmatova é considerada uma das maiores poetisas da Rússia. Além de poesia, ela escreveu prosa, incluindo memórias, peças autobiográficas e estudos literários sobre escritores russos como Aleksandr Sergeevich Pushkin. Ela também traduziu poesia italiana, francesa, armênia e coreana.

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Em ti choramos os outros mortos todos Os que foram fuzilados em vigílias sem data Os que se perdem sem nome na sombra das cadeias Tão ignorados que nem sequer podemos Perguntar por eles imaginar seu rosto

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A primeira vez que a Morte passou pela minha vida caíram-me por terra a coroa do império o cetro do orgulho o castelo da vaidade E fui ficando mais leve do enorme peso da vida A segunda vez que a lâmina da Morte passou pela minha vida cortou-me os braços

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O bicho repaginava o mundo. Contudo, sempre inacabava as suas obras. Ao fio e ao cabo, ela já amealhava uma porção de teias que só ganhavam senso no rebrilho das manhãs.

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Lívia Maria Natália de Souza Santos nasceu em Salvador – BA em 1979. Filha de Osun, criou-se nas dunas no Abaeté e, segundo a autora, alimentada por Iemanjá, muito se banhou na poética praia de Itapuã…