Poesia

É triste a flor que desabrocha sem carinho E sem carícia do sereno da manhã… Assim nasceu, lá no sertão, minha Nanã,
Que barulho faz a dor? O de fechar de portas? O de abrir do ventre? O de rasgar de envelope? O de selar de cimento?
minha mão esquerda deslizava pela coluna dela e eu respondi: “tem asas nascendo nas tuas costas também”
eu vos apresento o meu lado sol de noite cômodo de dia ardo de súbito sumo rápido voraz
Então você lembrará: não faz muito tempo, alguma luz habitava as noites do meu país
A camisola bordada Inacabada dou-te se Vens buscar teu Pássaro Arranca-Coração
Sou puxada por ventos e palavras O melhor dos ventos a melhor das palavras