Poesia

As manchas não apontarão meu reino, mas, minha ruína,e é ruim na hora de ir… olhar ruir…
Benjamim, que brilho é este em teus olhos onde transparecem vida e solidão? Que choro é este teu, de mel amargo, às vezes, num dia somente teu?
Já não sou mais eu Estou enfeitiçada, e agora o que fazer?
Nunca fui senão uma criança que brincava. Fui gentio como o sol e a água,
Matam Outros homens Outras crianças Outras mulheres Outras florestas Outros pretos Outros brancos Outros amarelos
A estrela chorou rosa ao céu de tua orelha. O infinito rolou branco, da nuca aos rins. O mar perolou ruivo em tua teta vermelha.
Uma vez, quando eu era menina, choveu grosso com trovoadas e clarões, exatamente como chove agora. Quando se pôde abrir as janelas…
“…Por isso é que me recusava muitas vezes. queria o fio lá de cima, o tenso que o OUTRO segura, o OUTRO, entendes?”