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posts em: Prosa

Os primeiros meninos que viram o volume escuro e silencioso que se aproximava pelo mar imaginaram que era um barco inimigo.
Ela estava sentada junto da janela vendo a noite invadir a avenida. A cabeça estava apoiada contra as cortinas, e no nariz estava o cheiro do cretone empoeirado. Ela estava cansada.
Quem se lembra de quando o Homem de Lata aparece para Dorothy em o Mágico de Oz?
Santos, nesga, naco mítico emprestado do mar, belo mar selvagem cantado por seu maior poeta, Vicente de Carvalho.
A utopia de uma vida digna para todos, que ele perseguiu na poesia e no deserto, permanece como seu verso mais urgente, ecoando da Comuna de Paris ao Brasil de hoje
Pronto: dezembro chegou. O ano de 2025 se despede pela janela como quem recolhe as últimas luzes da tarde, e 2026 já acena com nova eleição para Presidente da República.
Você tinha acabado de sair quando um homem se aproximou sorrindo e me deu essa flor linda e louca, com os dois passarinhos e o amor do Nelson.