Paixão pela leitura!

Categoria: Crônicas

UMA CORRUÍRA NA VARANDA de Braz Chediak

estufando o peitinho de penas marrons, soltou seu canto, ainda desafinado pela pouca idade.

”Despedida” A crônica mais bonita de Rubem Braga

E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste,

Ricas brevidades de Clarice Lispector

Flores envenenadas na jarra. Roxas, azuis, encarnadas, atapetam o ar. Que riqueza de hospital. Nunca vi mais belas.

ULISSES – Clarice Lispector

Eu fico latindo para Clarice e ela – que entende o significado de meus latidos – escreve o que eu lhe conto.

“in the Sky with Diamonds” – Rosa Pena

Não pode acenar da janela com seu jeito simples quando vou para a escola. Já não pode fazer aquele arroz com lentilha que eu demorei tanto a descobrir o quanto gostava

Morrer num bar – “a sua morte enorme dentro de mim.” – Vinícius de Moraes

Aí está, meu Maria… Acabou. Acabou o seu eterno sofrimento e acabou o meu sofrimento por sua causa. Na madrugada de 15 de outubro em que, em frente aos pinheirais destas montanhas queridas

O MILAGRE DAS FOLHAS – “Achei Deus de uma grande delicadeza” – Clarice Lispector

Até que um dia, abrindo a bolsa, encontro entre os objetos a folha seca, engelhada, morta. Jogo-a fora: não me interessa fetiche morto como lembrança. E também porque sei que novas folhas coincidirão comigo.

“O mistério da poesia” – Uma crônica de Rubem Braga

ão sei o nome desse poeta, acho que boliviano; apenas lhe conheço um poema, ensinado por um amigo. E só guardei os primeiros versos: Trabajar era bueno en el Sur. Cortar los árboles, hacer canoas de los troncos(*).