Prosa

Madrugou de nenhuma insônia dar conta. Pronto estava que Tereza adormeceu com um semblante de anja. O Pajelo estava feito. Curada Tereza, benza a Deus.
“Apenas a palavra liberdade ainda me exalta”. Em 1925, o desejo de romper com a civilização burguesa ocidental levou Breton a se aproximar
E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste,
Os filhos lhe perguntam o que aconteceu e ela lhes responde: — Não sei, mas amanheci com o pressentimento de que algo muito grave vai acontecer em nosso povoado.
O que eu sei do zambiano despilado? E do paquistanês? E dos outros tantos que explodiram? Quer saber como ficaram capados? Ora, Excelencíssimo:
Vivemos longe de nós, em distante fingimento. Desaparecemo-nos. Porque nos preferimos nessa escuridão interior? Talvez porque o escuro junta as coisas, costura os fios do disperso.
Fecha os olhos, mas falta tão pouco para o horário no qual terá de acordar, o horário no qual terá de se apresentar pronto, que a ansiedade o impede de adormecer por completo.
Flores envenenadas na jarra. Roxas, azuis, encarnadas, atapetam o ar. Que riqueza de hospital. Nunca vi mais belas.