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“Jeannette Priolli — Poemas e Pinturas: Silêncios e Cores”

Jeannette Priolli

Poemas e Pinturas

Jeannette Priolli - pintura

Se choras me inquieto
Por não saber de que
Cor ficam teus olhos
Tuas lágrimas cavam
Buracos em meus
Travesseiros e fico sem
Saber de que cor
Estão teus olhos


Jeannette Priolli - pintura

Em magnífico entardecer
        Amá-la
Assim sonhei como se ama
A mim não cabe desenhar
Com teu batom
Coloco em teus cabelos
Rodelas de limão


Jeannette Priolli - pintura

Escrevi a tua letra em
Carmesim e Prata
Na flor imaculada
Nela trabalhei como
Se fosse Iluminura e
Eu um monge do livro
O Nome da Rosa
Em perfeito e
Sagrado Silêncio

— Jeannette Priolli

Foto do autor

Jeannette desenvolve uma carreira criativa e multifacetada, trafegando por várias linguagens nas artes plásticas, desde obras figurativas até grandes pinturas geométricas. Com interesse pela arte arte neo-geo (neo-geometric conceptualism), suas telas costumam apresentar formas geométricas coloridas, dispostas muitas vezes de forma simétrica ou que remetem à figura do labirinto. Entre as técnicas utilizadas estão a aquarela, a acrílica e a encáustica sobre tela.[4][5] Jeannette tem obras expostas no Museu de Arte de São Paulo (MASP) e na Pinacoteca do Estado de São Paulo, em São Paulo, no Museu de Arte Moderna (MAM), Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) e Paço Imperial, no Rio de Janeiro, no Museu de Arte da Bahia (MAB), em Salvador, e no Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC/PR), em Curitiba.[6] Formação Jeannette começou a estudar artes plásticas em 1954, aos seis anos de idade, no atelier da pintora e desenhista Colette Pujol. Em 1960 passou a frequentar a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) de São Paulo, tendo aulas com o pintor, desenhista e gravador Nelson Nobrega. Entre 1959 e 1966, foi também aluna dos artistas brasileiros Aldo Bonadei, Marcelo Grassman e Darel Valença Lins. Entre 1972 e 1974, frequentou a École des Beaux-Arts, de Paris, com uma bolsa de estudos do governo francês. Carreira Em 1960, Jeannette foi convidada por Nelson Nobrega para uma primeira exposição coletiva, na FAAP. Em 1975 expôs suas obras no Museu de Arte de São Paulo (MASP). Em 1973 foi convidada por Yves Chamberland, fundador e diretor do Studio Davout and Château d'Hérouville, para fazer a capa do disco "Drácula I Love You" de Tuca e Mario de Castro (que foi censurada). As letras das músicas "O Sorvete", "Girl", "Para Você com Amor" e "Drácula I Love You" são de sua autoria.[7] Neste mesmo ano a Organisation de la Radio et Télevision Française apresentou, no jornal de l'Île de France, uma reportagem sobre sua exposição na Galeria A.A.A. de Paris. Em 1989 coordenou o workshop "Cadavre Exquis" na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), no Rio de Janeiro, onde foi professora de pintura entre 1994 e 1998. Em 2024 desenvolveu uma série de obras sobre Jardins, Pássaros e Flores, que resgata seu encantamento, impregnado do perfume de rosas e tintas à óleo, vivido no atelier da pintora Colette Pujol, sua primeira professora de artes. “Nas séries em papeis "Jardins, Pássaros e Flores", a Poesia é o que me interessa. Mr. Tôgaku é um personagem fictício." (Jeannette Priolli, 2024) A obra de Jaeannette já foi objeto de análise e comentários de Pietro Maria Bardi, Frederico Morais, Walmir Ayala, Marcos Lontra, Roberto Pontual, Pedro Mastrobuono, Quirino Campofiorito, Myriam Campello, Francis Boucrot e Jacques Herold, dentre outros jornalistas, ensaístas, críticos e colecionadores de arte.[8] [9] “De vez em quando converso com moços e moças armadas de tal fé, cavalheiros do ideal da arte, decididos a vencer, não se importando com contrariedades. Um destes elementos da patrulha dos novos é a Jeannette Priolli. … Artista de instinto livre, devotada a um trabalho amante das surpresas, de temperamento sensível, sutilmente sensível." (Pietro Maria Bardi, 1972) “Qui est-tu Jeannette Prioll? Ton prénom, est français, ton nom est italien, tu est née au Brésil. Monstre, sphinge, vampire, ange de pureté? Dracula t'adore." (Francis Boucrot, 1975) “Sa peinture c'est la peau de la vie occultée, aussi obscure pour le peintre que le spectateure. … Jeannette Priolli peint avec son corps, avec le regard de sa bouche, avec les plumes de l'oiseau des îles perdues … " (Jacques Herold, 1975)

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Elke Lubitz

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