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“O ORGULHO DO PATO MARRECAS” – A ironia e a crítica social de Marcelino Roque Munine

O orgulho do Pato Marrecas

Ilustração do Pato Marrecas
O pato marrecas é um animal que alega-se de viver das políticas públicas democráticas na gestão das coisas públicas. Os outros animais não devem segundo ele, agir sem seguir os padrões estatais normalizados como forma paradigmática de garantir o bem-estar social de todos os animais do mundo. Ele, tem bons princípios e procedimentos, regulamentos e normas que visam das boas convicções sociais e institucionais no seu mundo. Os animais o apoiam pelo belo caminho porque afinal de contas é o que realmente deve ser feito em todas as comunidades do mundo. Porém os animais por ele confiado para transmitir e fazer valer os seus valores olhando pelos princípios da Legalidade normativa e de Direito, já não atingem os seus objectivos precisos e almejados como fundamentais democráticos aos outros animais que carecem neles ou nelas. O que os outros animais ficavam indignados, é que o lema é tudo é público, todavia não se faz consentir ao público o que é público! E os outros animais ficam ainda indignados, uma vez que é pato marrecas, porém é um animal de uma certa espécie de animal que também pertence aos animais e deve também ser tratado como animal. O andar dos tempos os animais sentiram-se bastante isolados e cada vez mais violentados e sem contas esquecidos na memória da liderança do pato marrecas. Um certo dia e num instante olhar dos animais, sem recursos pensaram em fazer uma exposição de reunião para debater sobre os critérios e factos que lhes apoquentavam no seu cotidiano, onde prestaram discursos de falta de equidade e atenção para resolução das suas preocupações como caso social da liderança e liberdade dos animais. As questões sempre viralizavam nas mentes da comunidade animal. – porquê é que somos animais e desta forma sermos tratados diferentemente? – O que estaria por de trás das ignorâncias e arrogâncias nas nossas comunidades? Como é que um animal pode ou deve maltratar o outro animal igual? Será que as políticas públicas democráticas são essas as quais o líder pato marrecas sempre disse e decretou junto outras instâncias aprovaram para servirem de guiões da prática de boas acções que deveriam abranger a nossa comunidade? Por que querer ver e assistir as comunidades passando momentos circunstânciais ruins enquanto se diz que estamos independentes e temos a nossa Dignidade e Personalidade? Quando um animal Mwene, Rei ou Régulo adoece, não é assistido, mesmo assim quando for a morte ninguém se importa para fazer ajudas de transporte, caixão, e até subsídios de caixão e de seis meses para se tirar, precisamos queixar ao nosso representante geral dos animais. A pergunta é: onde e como é que são geridos as coisas públicas de nós animais, e porquê é que há muita sabotagem das boas acções a favor de nós animais? A outra questão que apoquenta aos outros animais é: Por que é que o Pato Marrecas, é o principal animal considerado sistema que colhe todos os Poderes enquanto não consegue controlar ou fiscalizar os seus subsistemas? Por que é que não se pode trocar ou mudar do sistema político? – Será que o pato marrecas não consegue decidir sozinho? Uma vez que para se resolver a preocupação dos outros animais ou dos animais, muitos responsáveis dos animais como os régulos hipopótamos, os reis elefantes, os leões e leopardos são encontrados e nada fazem para admoestar e afugentar para que isso não aconteça! Tantos animais ferozes, carnívoros, selvagens que temos como figuras representativas dos demais animais, portanto não conseguem resolver os problemas ligeiros das comunidades de animais sem raça, garantindo a sua segurança social ou proteção imparcial! – O que adianta dar regalias aos hipopótamos, leões, ou o que adianta decretar muitos animais selvagens, carnívoros, e ferozes assim como sustenta as suas características alegando que eles estão a controlar ou fiscalizar os serviços de outros animais das florestas e savanas? O Pato Marrecas, deve Reflectir, recogitar e agir perante essas situações porque os tais animais colocados nas florestas e savanas já não produzem, mas sim generalizou-se o parasitismo a nível das responsabilidades dos animais quase em todas as florestas e savanas, e encontramos o burocratismo como uma grande verdade de sabotagem das coisas públicas no mundo dos animais! Ora vejamos, se formos a aprofundar a principal diferença entre as florestas e savanas, é a densidade e estrutura da sua vegetação: onde na floresta encontramos árvores densas e agrupadas, enquanto na savana encontramos árvores esparsas e isoladas sobre um fundo de gramíneas e arbustos, com essas todas características mesmo alocando os animais de grande impacto ou porte ou dimensão que o pato marrecas acredita que irão assegurar as demandas das inquietações de outros animais, e sem sucesso nenhum e sem contas nada se faz consentir, o Pato Marrecas deveria convocar uma reunião urgente com todos as espécies de animais de todas as florestas e savanas para discutirem os porquês os problemas dos outros animais, ou dos animais não se conseguem resolver nas vossas zonas de jurisdição atendendo e considerando os requisitos dos objectivos da nossa Gloriosa constituição da república dos animais como animais e outros documentos normativos por nós aprovados! Não há razões e justificações a plausíveis, por tantas florestas e savanas que temos figuras responsáveis que nós lá colocamos e não conseguirem resolver os problemas ou as inquietações dos outros animais os quais representamos e recebemos muito dinheiro e temos regalias, tudo que temos não pagamos, os nossos salários não usamos, e nem gastamos para nada, porém os outros animais quase não recebem nada!!!?? Os outros animais, vivem das migalhas e do sofrimento que nunca lhes acaba! Até nós deveríamos defender para garantirmos as suas sobrevivências porque os outros animais não conseguem viver a vida dos outros animais selvagens, carnívoros e ferozes que assim são caracterizados! O que é que estamos a fazer perante as injustiças existentes nas nossas comunidades das nossas florestas e savanas?!! Onde é que o Pato Marrecas falhou para isso acontecer e não se levar às considerações? Que mundo estamos a criar e estamos a conquistar e para onde é que queremos chegar com essas nossas atitudes de deixar os assuntos que deveriam ser resolvidos nas nossas comunidades das nossas florestas e savanas e são negligenciados até chegarem ao gabinete do Pato Marrecas? Será que não estamos preocupados para resolver os problemas dos outros animais? E porquê é que a nossa missão é de sentar nos gabinetes e fazermos de contas que estamos a cumprir e fazer valer os valores da nossa Gloriosa constituição e demais documentos normativos? Oh, pato marrecas!!!! NÃO VALE PENA OUTORGAR CHAPÉU GRANDE, A PESSOAS QUE TÊM CABEÇAS PEQUENAS! O chapéu não lhes fica, não lhes chega e nem é do seu tamanho, por essa razão lê atentamente e corrija essa situação caríssimo Pato Marrecas! Senão a nossa Dignidade e Personalidade territorial, não vai reflectir nas nossas comunidades e as acções vão sempre continuar a serem traumatizadas pelas nossas comunidades das nossas florestas e savanas Precisamos de sofisticar e democratizar as nossas políticas públicas em todos ambientes do nosso critério estatal, senão ainda seremos os bichos mais horríveis das nossas florestas e savanas! – as nossas famílias, não devem ser diferentes das outras famílias dos animais que ainda nós pertencemos porque afinal de contas contamos com todos os residentes das nossas florestas e savanas para juntos avançarmos construindo a nossa Dignidade e Personalidade, felicidade e prosperidade e solidariedade com o nosso mundo inteiro. Agora como poderá ser feia a reconquista da nossa Dignidade e Personalidade que cada vez mais não tráz o efeito das coisas públicas como diretrizes que deveriam assim assumir um rumo da erradicação do mal-estar nas nossas comunidades das nossas florestas e savanas!! Já ouvimos falar e estamos cientes de que as nossas florestas e savanas foram conquistadas pelos imensos sacrifícios de guerras e lutas sem limites para conquistarmos a nossa Dignidade e Personalidade! Será que essa é a comunidade que nós concretizamos que é nossa ou queremos que essa nossa comunidade seja ainda nossa vivendomos juntos as nossas conquistas? Por que há Problemas e constantes problemas no seio das nossas florestas e savanas? Por que é que as nossas comunidades não estão a conseguir viver a vida por elas conquistadas? O que é que nós estamos a representar ou dirigir? Se até não conseguimos garantir o bem-estar social e servir nas nossas comunidades? A quem estamos a servir? Por que estamos assim? Será que um dia as nossas florestas e savanas estarão em Paz, ou por outro vão deixar de perseguir os seus direitos, as suas garantias? Nós já sabemos e por que os fazemos impedir? Qual é o nosso papel como responsáveis e animais de grande impacto social que nós somos? Já somos alguns hipopótamos, elefantes, leões e leopardos enfim; ou somos animais selvagens, carnívoros e ferrozes diferentes dos animais domésticos como a galinha, o cabrito, o gato, os porquês não garantimos e não asseguremos a eles dado que existimos porque eles já existem e os nossos serviços, as nossas regras nunca vão funcionar sozinhas ou sozinhos sem eles existirem!
Marcelino Roque Munine
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Foto do autor

Marcelino Roque Munine, nasceu em Mocuba, em 25 de Fevereiro de 1988, província da Zambézia. Viveu no Quénia, Malawi, Zmbabwe, Tanzania, Africa do Sul, Alemanha e Italiana sua mocidade a fazer o curso teocrático, e no ano 2005 volta a Moçambique, leccionou na Escola privada de New Apostolic Church-Mocuba e na Fátima internationalschool as disciplinas Social Science e Mathematics terceiro, quarto quinto nível de ensino. Foi formado no IFP-Quelimane em 2008, professor da língua Inglesa no Aparelho do Estado desde 2020, concluiu a licenciatura em ensino em de Inglês e habilidades em ensino do Português. 2024: finalista em curso do Mestrado em Políticas. Filho de Roque Munine e de Mariana Muatocuene heróis moçambicanos (veteranos de Luta de Libertação Nacional de Moçambique) frentes em particular de Niassa desde 1960-1975,recidente de Mocuba, nascido, educado e forjado no combate de resistência libertador e defensor dos ideais dos seus progenitores nas suas ilustradas obras, obras do Bem-Estar do povo moçambicano e de Unidade Nacional.

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Marcelino Roque Munine

Muito bem e obrigado coordenação pelo trabalho excelente que nos tem feito para o desenvolvimento da vida literária e valorização da mesma, continue sendo proactivo!

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