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posts em: poemas

Ai, voz antiga de meu amor, ai, voz de minha verdade, ai, voz de meu flanco aberto, quando todas as rosas manavam de minha língua
Depois de tanta ausência te encontro nas linhas da mais bela invenção Há sempre uma página nua à tua espera na inócua tela
Não toques nos objetos imediatos. A harmonia queima. Por mais leve que seja um bule ou uma chávena, são loucos todos os objetos.
sigo por onde caminho não há ouço pássaros onde pássaros não há atravesso épocas leio vidas no mormaço do olhar
Percorre com teus dedos o poema que te fiz, antes que as letras despenquem das linhas que carregam minha face
Esta manhã encontrei o teu nome nos meus sonhos e o teu perfume a transpirar na minha pele. E o corpo doeu-me onde antes os teus dedos foram aves
Estou com a impressão de que ando me imitando um pouco. O pior plágio é o que se faz de si mesmo.