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posts em: poesia

Se eu morresse amanhã, viria ao menos Fechar meus olhos minha triste irmã; Minha mãe de saudades morreria
Ela estava sentada junto da janela vendo a noite invadir a avenida. A cabeça estava apoiada contra as cortinas, e no nariz estava o cheiro do cretone empoeirado. Ela estava cansada.
Ai, voz antiga de meu amor, ai, voz de minha verdade, ai, voz de meu flanco aberto, quando todas as rosas manavam de minha língua
Depois de tanta ausência te encontro nas linhas da mais bela invenção Há sempre uma página nua à tua espera na inócua tela
Era uma vez um menino que nasceu cego para as coisas da terra. Só via o mar e o que nele havia.
Haveria de o ver evaporar jarro a jarro, o tamanho de um menino pequeno, até ao infinito. Amaria e culparia o mar até ao infinito.
Então cantei a canção da linda Brigite com o chapéu de palha, o que ela traz na cesta, e como as flores olham para ela, e a trepadeira azul da grade do jardim sente saudades dela