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posts em: poesia brasileira

Disparo ao fundo desse alvo escuro Chispas de tédio e solidão. Disparo. E a noite, desbotando-se nos astros, Zomba do meu notável despreparo.
Ela se chamava Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas. Nascida em 20 de agosto de 1889, no mesmo dia em que a República foi proclamada.
o corpo frio representação no espaço não dança não canta, é silêncio é corpo-morto
Seiscentas caravelas cruzam o meu coração em ruínas. Dia e noite procuro o aroma da tua juventude
sigo por onde caminho não há ouço pássaros onde pássaros não há atravesso épocas leio vidas no mormaço do olhar
Percorre com teus dedos o poema que te fiz, antes que as letras despenquem das linhas que carregam minha face
É brisa suave, às vezes é deságue de paralelepípedos,
Quando soltei os camelos, já não havia deserto.