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posts em: poesia brasileira

Depois, tudo serena em meio às cinzas e mergulhamos no sono oloroso e fundo com que os deuses presenteiam suas fênix.
“Você escreve como quem passa o pente nos cabelos compridos e lisos…
Segue adiante como quem mastiga pedras para lembrar que existe mandíbula e que a dor ainda responde pelo seu nome.
Escrevi cinco páginas, exausto e iluminado. De maio a agosto, vivi para o poema, sozinho e sem emprego. Andava pelas ruas próximas da Honório Pueyrredón
Quando voava com as asas dos beijos e o coração feito um mineral singular de beleza, de cantar fácil e que via o riso em tudo
O carvão, neste corpo de menino misturado de pedra e aguardente É missão onde fica, tão mofino quando morre da vida, de repente
A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo.