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posts em: Poesia Contemporânea

Ao cego que não pode ver A forma das coisas em seu redor; A beleza doce duma linda flor; A Geometria divina das coisas naturais
“O outro nome do Silêncio” de Edmir Carvalho Bezerra – por Antônio Cunha
Poema de Jussara Salazar em vídeo belíssimo recitado pelo artista Antônio Cunha.
Um dia quis ser rio para guardar a memória da terra no amor que transparece/ viajar paisagens líquidas roçando areias que movem meus sentidos turbulentos / descansar em remansos vivos e ali, só ali , sozinha conversar com Deus.
Meu pai sentenciou num dia de riso De largueza cínica que sou do contra: (vide todos estes versos) Tomo banho em águas de rios repassadas. Nas tardes sento em nuvens por aí,
Perdi colegas, namoradas, cães. Perdi árvores, pássaros, perdi um rio e eu mesmo nele me banhando. Isto o que ganhei: essas perdas. Isto o que ficou: esse tesouro de ausências.
Naquela tarde chuvosa As árvores balançavam Sensualizadas ao vento. Seguiam seus movimentos
Claudio Daniel é poeta, romancista, crítico literário e professor de literatura. Nasceu em 1962, na cidade de São Paulo (SP). Cursou o mestrado e o doutorado em Literatura Portuguesa na Universidade de São Paulo (USP).