poeta no Ver-O-Poema

Rastilho que não se apaga, corre aceso pelo interior silencioso da fala, um murmúrio em busca de sentido pelo vasto e pobre vocabulário humano.
É triste a flor que desabrocha sem carinho E sem carícia do sereno da manhã… Assim nasceu, lá no sertão, minha Nanã,
Queria ter mais forças, aquela de menino, para enfrentar as adversidades da vida. Quando jovens, não havia o que nos amedrontasse.
Que barulho faz a dor? O de fechar de portas? O de abrir do ventre? O de rasgar de envelope? O de selar de cimento?
Então você lembrará: não faz muito tempo, alguma luz habitava as noites do meu país
E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste,
Christian Dancini de Oliveira é um poeta nascido e residente de São Roque, São Paulo, que escreve poesia desde os onze anos. Com 15 anos lançou a obra Fragmentos de uma aurora em PDF para baixar gratuitamente…