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posts em: Ver-O-Poema

Pronto: dezembro chegou. O ano de 2025 se despede pela janela como quem recolhe as últimas luzes da tarde, e 2026 já acena com nova eleição para Presidente da República.
Depois de tanta ausência te encontro nas linhas da mais bela invenção Há sempre uma página nua à tua espera na inócua tela
Acompanhe os versos cortantes de João Cabral e o desfecho emocionante desta busca por um motivo para viver.
Na última vez em que lilases no pátio floriram E a grande estrela cedo pendia no oeste do céu noturno
Você tinha acabado de sair quando um homem se aproximou sorrindo e me deu essa flor linda e louca, com os dois passarinhos e o amor do Nelson.
Era uma vez um menino que nasceu cego para as coisas da terra. Só via o mar e o que nele havia.
Haveria de o ver evaporar jarro a jarro, o tamanho de um menino pequeno, até ao infinito. Amaria e culparia o mar até ao infinito.
Então cantei a canção da linda Brigite com o chapéu de palha, o que ela traz na cesta, e como as flores olham para ela, e a trepadeira azul da grade do jardim sente saudades dela