Coisas que faço, que porém não sei se faço
Quando os dias nascem, as vidas humanas remanescem
Enquanto adormecemos, cada vez mais adoremos
Onde é que estamos? e para onde é que vamos?
Enquanto não chegamos, a perda da vida é que ganhamos
São coisas que faço, que porém não sei se faço
Quando o dia nasce, os jovens sem emprego pensam em fumar cigarros até um maço
O que faço? Se quando não consigo um maço, fico sem energia e me torno mais palhaço
Coisas que faço que porém não sei se faço
Até para sobreviver, precisamos de improvisar as políticas de conviver
Onde sem sucesso não aguentamos viver
A pergunta que mais devo lançar deveria por mais que não iria
Até que idade que deveríamos considerar o nosso momento de felicidade?
Enquanto alguns momentos de felicidade, acontecem quando há infelicidade na comunidade
Coisas que faço que porém não sei se faço
No meu país, a fome é uma realidade pura
Enquanto no ocidente, é uma verdade prematura
Quanto a isso, prefiro morrer do que sofrer
Porque mesmo quando os nossos irmãos que estão no ocidente nos fazem doações
No nosso mundo, não vemos as acções e nem reacções
Coisas que faço que porém não sei se faço
Sempre que olho na minha vida e de funcionários públicos do meu país, pela dureza da natureza, eu juro
Que nem aguentamos erguer ou construir um murro
Coisas que faço que porém não sei se faço
Em algumas vezes, tento ser resiliente fingindo que sou feliz
Mas a natureza e a realidade que vivo me devora até me tornar um pó de giz
Me criando trombose e tensão alta como se fosse algo que nunca fiz
Isso tudo pela vida que me prevalece na incerteza
A não ser que seja a resposta situacional da pureza da natureza
Em que me encontro numa vida visível da pobreza em conformidade com a sua dureza
Coisas que faço que porém não sei se faço!
Oh, meu país!
Onde ninguém consegue identificar-se com a sua raiz
Oh, meu lindo país Moçambique!
Será que essa vida é de estique!ª?
***
By Marcelino Roque Munine, Cogitador, Analista, Cientista e Pesquisador Político
1o poesia do meu pensamento puro sobre o que acontece no meu belo
Moçambique
Ile, Agosto, 2025
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Autor
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Marcelino Roque Munine, nasceu em Mocuba, em 25 de Fevereiro de 1988, província da Zambézia. Viveu no Quénia, Malawi, Zmbabwe, Tanzania, Africa do Sul, Alemanha e Italiana sua mocidade a fazer o curso teocrático, e no ano 2005 volta a Moçambique, leccionou na Escola privada de New Apostolic Church-Mocuba e na Fátima internationalschool as disciplinas Social Science e Mathematics terceiro, quarto quinto nível de ensino. Foi formado no IFP-Quelimane em 2008, professor da língua Inglesa no Aparelho do Estado desde 2020, concluiu a licenciatura em ensino em de Inglês e habilidades em ensino do Português. 2024: finalista em curso do Mestrado em Políticas. Filho de Roque Munine e de Mariana Muatocuene heróis moçambicanos (veteranos de Luta de Libertação Nacional de Moçambique) frentes em particular de Niassa desde 1960-1975,recidente de Mocuba, nascido, educado e forjado no combate de resistência libertador e defensor dos ideais dos seus progenitores nas suas ilustradas obras, obras do Bem-Estar do povo moçambicano e de Unidade Nacional.
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Um poeta tem que no mínimo saber expressar-se bem na língua que pretende ser poeta.
Parabéns Dr Munine, pelo belo trabalho!
Vá em frente Doutor Munine. Moçambique precisa de jovens corajosos como você.
Muito obrigado.
Muito obrigado meus caríssimos Preclaros.