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O Confesso Entusiasmante — Marcelino Roque Munine | Ver-O-Poema

Fotografia relacionada ao poema O Confesso Entusiasmante
Arte por Uwaoma Okoli Silver

O confesso entusiasmante

Desde os primeiros minutos que a minha vista alcançou o rosto tão brilhante do mundo, o meu coração bateu no fundo, e algo aconteceu que o meu país se perdeu, com vozes de sussurros de que o que me pertencia, não era meu, Isto não deu, porque o errado se cometeu. Nesta vertente, quando argumento, eu lamento e confesso que o meu espírito fica de gesso, com tantos argumentos contagiantes como um gigante de regresso, já que não tem existido espaço, para ver o que faço, passo momentos difíceis como estivesse transformado em aço, todavia, não resta dúvida dizer que quando pertenço, não mereço, e quando mereço não pertenço. O CONFESSO ENTUSIASMANTE, desde o meu berço, nunca tive uma amante, algo difícil de compreender e acreditar enquanto alarmante, cresci a usar camisolas e sapatos sem solas, não hoje que o jovem usa a camisa, e quando faço analepse da minha mocidade só me dá lisa, se eu tentar confrontá-lo, ele me pisa, porque eu sou preto, e ele sonha de ser mulato, as coisas pioram quando ele estiver com a sua namorada Isa, mesmo nas minas ele vai, sem prestar as contas lá nas INAS, por se ocupar bastante com coisas das esquinas. Mesmo tendo vivido momentos circunstanciais de adversidades desde a minha infância, quando me tornei Homem, não tenho nenhum pesadelo na minha consciência, considero as trevas como os meus momentos de resistência, com um foco principal de manter a minha permanência, ignorando assim a existência do substantivo designado desistência, porque o que me importa nesse precioso momento é a ciência, por mais que seja ela alcançada à distância porque a maioria alega optar em sua experiência, a qual não me dá credibilidade para fazê-la continência! Porque a experiência por si só sem a ciência, é uma eminência! Se estiverdes atento, os meus sentimentos eu não expresso, mas sim confesso. O sofrimento, cada vez mais ensina-me o bom momento, por isso em algum momento eu paro, reflito e argumento sem nenhum aumento, uma vez que descobri que com choros só não alimento, mas sim me torno um ser ciumento. E se eu disser que os momentos circunstanciais vividos por mim, nessa terra podes não conseguir encarar, por não ter nenhuma fórmula para encerrar, tu não vais acreditar, mas sim vais querer me debilitar, porque o teu slogan sempre será: quando invejo não desejo, e quando desejo não invejo, comportando-se deste modo como um percevejo. Até podes me perguntar, qual é o teu ou meu desejo? Não te darei nenhuma resposta porque nem em frente e nem atrás, nem de lado não vejo. Visto que a minha volta, está rodeada de caranguejo, nesta senda de maturidade, a minha situação ganha o princípio da acção, quando abandonas os vícios porque não trazem benefícios em todos sítios dos ímpios, várias vezes na minha mocidade em todos os meses tentava criar muito laço, que hoje me tornei Homem não faço, como forma paradigmática de evitar colapso.
Marcelino Roque Munine
Foto do autor

Marcelino Roque Munine, nasceu em Mocuba, em 25 de Fevereiro de 1988, província da Zambézia. Viveu no Quénia, Malawi, Zmbabwe, Tanzania, Africa do Sul, Alemanha e Italiana sua mocidade a fazer o curso teocrático, e no ano 2005 volta a Moçambique, leccionou na Escola privada de New Apostolic Church-Mocuba e na Fátima internationalschool as disciplinas Social Science e Mathematics terceiro, quarto quinto nível de ensino. Foi formado no IFP-Quelimane em 2008, professor da língua Inglesa no Aparelho do Estado desde 2020, concluiu a licenciatura em ensino em de Inglês e habilidades em ensino do Português. 2024: finalista em curso do Mestrado em Políticas. Filho de Roque Munine e de Mariana Muatocuene heróis moçambicanos (veteranos de Luta de Libertação Nacional de Moçambique) frentes em particular de Niassa desde 1960-1975,recidente de Mocuba, nascido, educado e forjado no combate de resistência libertador e defensor dos ideais dos seus progenitores nas suas ilustradas obras, obras do Bem-Estar do povo moçambicano e de Unidade Nacional.

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Iassim Eugenio

Muito bom!

Marcelino Roque Munine

Obrigado prezado Jovem!

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