Era uma vez um rei, moço e valente, senhor de um reino abundante em cidades e searas, que partira a batalhar por terras distantes, deixando solitária e triste a sua rainha e um filhinho
“Os olhos encantados de uma afogada em lágrimas” por Edmir Carvalho Bezerra
Madrugou de nenhuma insônia dar conta. Pronto estava que Tereza adormeceu com um semblante de anja. O Pajelo estava feito. Curada Tereza, benza a Deus.
“A profecia autocumprida” – por Gabriel García Márquez
Os filhos lhe perguntam o que aconteceu e ela lhes responde: — Não sei, mas amanheci com o pressentimento de que algo muito grave vai acontecer em nosso povoado.
Vivemos longe de nós, em distante fingimento. Desaparecemo-nos. Porque nos preferimos nessa escuridão interior? Talvez porque o escuro junta as coisas, costura os fios do disperso.
“Dez pras dez” – Conto do premiado escritor Rafael Gallo
Fecha os olhos, mas falta tão pouco para o horário no qual terá de acordar, o horário no qual terá de se apresentar pronto, que a ansiedade o impede de adormecer por completo.