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“Coisas que faço, que porém não sei se faço” – um poema do poeta Marcelino Roque Munine

Marcelino roque Munine

Coisas que faço, que porém não sei se faço

Quando os dias nascem, as vidas humanas remanescem
Enquanto adormecemos, cada vez mais adoremos
Onde é que estamos? e para onde é que vamos?
Enquanto não chegamos, a perda da vida é que ganhamos
São coisas que faço, que porém não sei se faço
Quando o dia nasce, os jovens sem emprego pensam em fumar cigarros até um maço
O que faço? Se quando não consigo um maço, fico sem energia e me torno mais palhaço
Coisas que faço que porém não sei se faço
Até para sobreviver, precisamos de improvisar as políticas de conviver
Onde sem sucesso não aguentamos viver
A pergunta que mais devo lançar deveria por mais que não iria
Até que idade que deveríamos considerar o nosso momento de felicidade?
Enquanto alguns momentos de felicidade, acontecem quando há infelicidade na comunidade
Coisas que faço que porém não sei se faço
No meu país, a fome é uma realidade pura
Enquanto no ocidente, é uma verdade prematura
Quanto a isso, prefiro morrer do que sofrer
Porque mesmo quando os nossos irmãos que estão no ocidente nos fazem doações
No nosso mundo, não vemos as acções e nem reacções
Coisas que faço que porém não sei se faço
Sempre que olho na minha vida e de funcionários públicos do meu país, pela dureza da natureza, eu juro
Que nem aguentamos erguer ou construir um murro
Coisas que faço que porém não sei se faço
Em algumas vezes, tento ser resiliente fingindo que sou feliz
Mas a natureza e a realidade que vivo me devora até me tornar um pó de giz
Me criando trombose e tensão alta como se fosse algo que nunca fiz
Isso tudo pela vida que me prevalece na incerteza
A não ser que seja a resposta situacional da pureza da natureza
Em que me encontro numa vida visível da pobreza em conformidade com a sua dureza
Coisas que faço que porém não sei se faço!
Oh, meu país!
Onde ninguém consegue identificar-se com a sua raiz
Oh, meu lindo país Moçambique!
Será que essa vida é de estique!ª?

***

By Marcelino Roque Munine, Cogitador, Analista, Cientista e Pesquisador Político
1o poesia do meu pensamento puro sobre o que acontece no meu belo
Moçambique

Ile, Agosto, 2025

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Marcelino Roque Munine

Gosto e adoro bastante do trabalho que a plataforma Veropoema, apecho a Deus para que purifique só prezado Coordenador Edmir continue sendo a luz do bem-estar social do mundo inteiro, construindo felicidade e prosperidade, sem deixar de lado nenhum a solidariedade. E conte connosco pelo apoio extraordinário embora que será do pouco que vamos contribuindo!

Edmir

Você é nosso parceiro.

Marcelino Roque Munine

Muito obrigado pela confiança e consideração, Prezado Preclaro Coordenador da Veropoema plataforma!

Luís Cipriano

Um poeta tem que no mínimo saber expressar-se bem na língua que pretende ser poeta.

Última edição 3 meses atrás por Luís Cipriano
Marcelino Roque Munine

Certo, todavia não vejo o enquadramento dessa tua apoquentação uma vez que temos, figuras linguísticas nela e atendendo e considerando a semântica versada nas estrofes dos poemas meu caro Preclaro!

JOSETE JOSÉ ALFÂNEO

Parabéns Dr Munine, pelo belo trabalho!

Benfica Estengilio

Vá em frente Doutor Munine. Moçambique precisa de jovens corajosos como você.

Marcelino Roque Munine

Muito obrigado.

Marcelino Roque Munine

Muito obrigado meus caríssimos Preclaros.

Marcelino Roque Munine

Muito obrigado Preclaro colega!

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