Diz o poeta: “Há sete anos (2018) escrevi o poema Um idiota no meio do caminho. Saiu no livro Risca Faca, lançado em 2021 (selo Demônio Negro). Em seguida fiz uma versão cinética e a publiquei no meu canal no Youtube, há três anos (2022).
Sofri muitos ataques e silenciamentos por causa do poema.
Que esta memória não seja apagada (como acontece com certa frequência neste país desmemoriado).”
Ademir Assunção
Ademir Assunção é poeta, escritor e jornalista. Publicou 14 livros de poesia, contos, romance e jornalismo, entre eles A Voz do Ventríloquo (Prêmio Jabuti 2013), Pig Brother (finalista do Prêmio Jabuti 2016), Ninguém na Praia Brava, Adorável Criatura Frankenstein, Zona Branca e Faróis no Caos. Tem poemas e contos traduzidos para o inglês, espanhol e alemão, publicados nos EUA, Argentina, México, Peru e Alemanha. Gravou os cds de poesia e música Viralatas de Córdoba e Rebelião na Zona Fantasma. Letrista de música popular, tem parcerias gravadas por Itamar Assumpção, Edvaldo Santana e Ney Matogrosso. Jornalista profissional há mais de três décadas, trabalhou em grandes jornais e revistas do país.
Após se cadastrar você poderá enviar suas próprias postagens e nós cuidaremos das configurações.
Esta manhã encontrei o teu nome nos meus sonhos e o teu perfume a transpirar na minha pele. E o corpo doeu-me onde antes os teus dedos foram aves
As aldeias que outrora pulsavam com o ritmo dos mercados e das vozes das crianças agora repousam em ruínas.
A tarde tece um jazz, um sol, um coral.
Avança o céu azul-turquesa-espuma.
A Metamorfose — Breve apresentação e análise Uma pequena introdução à obra de Franz Kafka — seleção e notas “Uma
Leitura dos poemas “Cântico II” de Antônio Moura e “Marulhos” de Edson Cruz.
Os poemas nascem úmidos, vêm de sementes de patuá regadas em terra fértil de memórias. Riem e choram de saudade
Arrefeceu-se a palavra – A obrigação era calar Para jamais muito irritar O macho, dono da lavra.
Ah, as palavras! esses entes em constante ebulição elas que tudo podem são como deusas que se divertem
Ma-ra-vi-lho-so!!! Podre, inútil, mesquinho. Um idiota no meio do caminho, seguido por uma multidão de outros idiotas. Que belo poema, Ademir! Parabéns mil vezes!
Extremamente verdadeiro. Vergonha o que passados nos quatro anos deste indigno que nem vale a pena um poema.
Muito bom!