Saudade
É brisa suave,
às vezes
é deságue de
paralelepípedos.
Às vezes,
chuva miúda
que caiu, ou
ainda virá
Às vezes
inundação
a pulsar dentro,
azul profundo,
centro
de mistérios,
sacrário, alma
deste ser meu,
que te carrega
intacto,
te transporta livre
de todo mal
Às vezes
a transparência
do sagrado no olhar,
ou de verdades
reveladas ou não,
e a certeza de um dia,
moço bonito,
te encontrar livre,
vida pulsante no céu …
© Ana Cleusa Bardini

Amiga, que bom te ler… tu és de uma leveza.
Obrigada, Edmir!✍️
Parabéns, Ana, por essa criação. Ela nos traz a certeza de que a poesia vive e com intensidade. Beijo deste companheiro