poesia

“O outro nome do Silêncio” de Edmir Carvalho Bezerra – por Antônio Cunha
Poema de Jussara Salazar em vídeo belíssimo recitado pelo artista Antônio Cunha.
Um homem que cultiva o seu jardim, como queria Voltaire. O que agradece que na terra haja música. O que descobre com prazer uma etimologia.
Um dia quis ser rio para guardar a memória da terra no amor que transparece/ viajar paisagens líquidas roçando areias que movem meus sentidos turbulentos / descansar em remansos vivos e ali, só ali , sozinha conversar com Deus.
Descrevi o silêncio que guardei nos teus olhos Pupilas de seda revirando a lua…
Meu pai sentenciou num dia de riso De largueza cínica que sou do contra: (vide todos estes versos) Tomo banho em águas de rios repassadas. Nas tardes sento em nuvens por aí,
“Segue o teu destino, rega as tuas plantas, ama as tuas rosas…”
Meu avô era tomado por leso porque de manhã dava bom-dia aos sapos…