Vou pescar meu poema e sair por aí; Vou chegar ao alcance da lua Oferecer a pele nua, quente ao afago da sua É, vou sair… Rir, cantar Ver o céu extasiar Sem tempo rei Sem esperas vãs Lembrar seu sorriso doce Borbulhando entre as marés Alentar o pensamento vestir afagos do gosto, gozo à espera das manhãs.
§§
Toca-te o sentir o meu pensamento e ressoa ao teu ouvido, o som dos nossos encantos…
Sou a primavera da tua campina, flores silvestres na imaginação, suspiros, com brisa das manhãs de verão.
Sou o dengo que te deleita o sonho, asa de bailarina a pousar na madrugada, alma que levita à tua, entrelaçada…
A fúria escondida no lençol de cetim, calor sem disfarce a desprender gotas de alecrim.
Ao senhor dos ventos das minhas veredas, um sopro de inspiração mustang a cavalgar ao simples toque na crina, invadindo sem medo, o azul.
(ao sentir, segredo)
Tu és o tudo do meu infinito nada.
§§
LÁBIOS DE CETIM
Olhos que brilham Lábios de cetim Bebe suavidade Grudados em mim
Teu cheiro respiro Sabor que imagino Arranca suspiro Promessas de céu
Olhos que afagam Vibração interior Cortinas balançam Fogo, gozo e torpor…
Tateando na pele Teu cheiro, teu gosto Urgência do latim Som… no sol posto.
§§
MANIA TURQUESA
Tua paz me inebria Invade todo meu ser Festejando a sintonia Meu olhar beija você
Acorda delicadeza vira o pensamento e a mania turquesa de azulejar por dentro.
Às vezes tão distante Sempre aqui bem perto Basta que me encante Com teu sentir liberto
Deixar pra lá, nem ouso Esse teu gostar de nós Vejo o jeito manhoso Rio e mar na mesma foz.
§§
NATUREZA
Ficou sem alimentar os peixes que escondidos entre arbustos balançavam devagarinho
A água continua azul! Vagam os peixes, sobrevivem gota a gota na imensidão
A floresta não alimenta. Inanição a faz pardacenta Sem vida, nem vista para se aprumar
Céu cinzento rima com breu, esperança menina se perdeu (verde enraizou todo exposto)
Coração pulsa, pedindo água; bebe lama, chora desgosto do ontem no hoje, cheio de mágoa.
Sonha, sonha o pescador conta o que restou do rio no fio de água sofre sua dor perdido no veio vazio.
§§
CORES DA PRIMAVERA
Sentimento nu que remexe o avesso, Pinta cores vivas, escarlate, carmim; Tão perto desperta o melhor de mim, É primavera no meu sonho travesso.
Luzindo esperança desde o começo… Seduz as bordas, meu quadro marfim, Transparente, envolvido todo em cetim; Flores raras enfeitam sentir espesso.
Alma transborda desejos não ocultos Colhidos na relva, doce sabor alecrim; Ilumina sorrisos, causando tumultos.
Perto dos sonhos, danças para eu ver, Colhendo do dia, teu cheiro a jasmim; Vibrando por dentro, espero acontecer.
Rose Rosário é filha de Antenor e Teresinha, mãe de Daniel e Izabel, nasceu na cidade de Bragança e mora desde 1995 em Ananindeua, região metropolitana de Belém do Pará. Rose gosta de Música e Fotografia. Vendedora, poeta, escritora, compositora graduada em Letras Língua Portuguesa pela UFPA. Rose Rosário confessa ser uma apaixonada por Tercetos. Em alguns poemas usa simplesmente o nome Ros, por ser as iniciais do nome artístico Rose Rosário. É integrante do Blog Português Horizontes da Poesia, aonde publicou seus poemas de 2011 a 2018. Participante do VI, VII e VIII Anuário da Poesia Paraense em 2020/ 21/22- Org: Airton Souza, entre outras. Faz parte da Associação Brasileira dos Poetas Spinaístas – ABPS desde 28 de janeiro de 2020. Integra a Academia Independente Democrática de Escritores e Poetas – AIDEP e participou da Antologia de 2023/2024 Academia de Letras Guimarães Rosa – ALEGRO desde 26/05/2022. Onde através do Consórcio Efepê Efe Oliveira, publicou o Livro Entrelaço – Sementes e Voos (versos e prosas)- Ed. INDE. É compositora e tem parceria com o músico Marcio Montoril. Participou do Festival de música de Ourém/2024 com a canção Mania turquesa em parceria com Ocimar Manito. Participa atualmente do projeto ARCA coordenado por Ocimar Manito.
Os seus poemas, madrinha, têm uma delicadeza que encanta.
Em cada verso, você transforma sentimentos em imagens sensoriais, como o “sabor alecrim” e o “cheiro a jasmim”, criando uma atmosfera de doçura e intensidade. Há uma musicalidade suave, quase dançante, que aproxima o leitor do sonho e da emoção que você deseja transmitir.
É poesia que vibra de dentro para fora, como se cada palavra fosse uma pétala de flor rara.
Sou tua fã
Anilda Lima tua presença e leitura incentivam e despertam os sonhos de continuidade.
Gratidão, querida poeta.
Sou só gratidão❤️
ANILDA SILVEIRA DE LIMA
3 meses atrás
Os seus versos, são como carícias de cetim na alma: leves e, ao mesmo tempo, intensos. Há neles uma fusão rara entre o sensorial e o espiritual, onde o aroma do jasmim e o sabor do alecrim despertam memórias de amores, sonhos e desejos não ditos. Você escreve como quem dança entre flores e auroras, colhendo do tempo um instante eterno. Sua poesia não apenas enfeita, mas transborda, é um sentir espesso, vivo, que ilumina sorrisos e inquieta o coração, deixando no ar a promessa de algo sublime a acontecer.
Parabéns Rose Rosário!
Olhar de inigualável sensibilidade.
Imensamente grata pela presença
✍🏽❤️🌻
Rita de Cacia Silva Rosario
3 meses atrás
Parabéns pelos belos versos poéticos, o sentir, el alma que arde, pulsa em versos de amor a vida, sintoniza a musica em notas, com aromas da natureza, com frangâncias del amor. A poesia em sonhos, sons, desejos, a fina e delicada beleza do amor. Parabéns!!!
Há nas páginas de A Cartomante uma inquietação que atravessa o tempo: o desejo humano de saber o que não se deve saber. Entre cartas e corações, Machado de Assis ergue um pequeno espelho da alma
A literatura é uma das mais antigas formas de compreender o mundo e, talvez, a mais persistente. Ao longo dos séculos, livros moldaram civilizações, desafiaram sistemas e ofereceram consolo silencioso aos que buscam sentido.
Em Glossário de um Poeta, Edward Hirsch reúne séculos de vozes para refletir sobre o mistério da poesia. Mais que uma forma literária, ela é uma experiência vital, anterior à escrita e inseparável do humano.
Como poeta, Alberto Caeiro apresenta-se como um simples “guardador de rebanhos” que escreve sobre a natureza e só se importa em ver de forma objetiva e natural a realidade.
Há nas páginas de A Cartomante uma inquietação que atravessa o tempo: o desejo humano de saber o que não se deve saber. Entre cartas e corações, Machado de Assis ergue um pequeno espelho da alma
A literatura é uma das mais antigas formas de compreender o mundo e, talvez, a mais persistente. Ao longo dos séculos, livros moldaram civilizações, desafiaram sistemas e ofereceram consolo silencioso aos que buscam sentido.
Em Glossário de um Poeta, Edward Hirsch reúne séculos de vozes para refletir sobre o mistério da poesia. Mais que uma forma literária, ela é uma experiência vital, anterior à escrita e inseparável do humano.
Como poeta, Alberto Caeiro apresenta-se como um simples “guardador de rebanhos” que escreve sobre a natureza e só se importa em ver de forma objetiva e natural a realidade.
Em Pssica, que na gíria regional quer dizer ‘azar’, ‘maldição’, a narrativa se desdobra em torno do tráfico de mulheres. Uma adolescente é raptada no centro de Belém do Pará e vendida como escrava branca para casas de show e prostituição em Caiena.
Um casal apaixonado. Uma intrusa. Três mentes doentias. Agora em uma edição especial de colecionador com capítulo extra inédito, conheça o thriller de estreia de Colleen Hoover, que se tornou um fenômeno editorial e best-seller mundial.
Meu amor ❤️ todo sucesso e reconhecimento ao seu trabalho. Te amo.
Grata pela presença e carinho meu amor.
Os seus poemas, madrinha, têm uma delicadeza que encanta.
Em cada verso, você transforma sentimentos em imagens sensoriais, como o “sabor alecrim” e o “cheiro a jasmim”, criando uma atmosfera de doçura e intensidade. Há uma musicalidade suave, quase dançante, que aproxima o leitor do sonho e da emoção que você deseja transmitir.
É poesia que vibra de dentro para fora, como se cada palavra fosse uma pétala de flor rara.
Sou tua fã
Anilda Lima tua presença e leitura incentivam e despertam os sonhos de continuidade.
Gratidão, querida poeta.
Sou só gratidão❤️
Os seus versos, são como carícias de cetim na alma: leves e, ao mesmo tempo, intensos. Há neles uma fusão rara entre o sensorial e o espiritual, onde o aroma do jasmim e o sabor do alecrim despertam memórias de amores, sonhos e desejos não ditos. Você escreve como quem dança entre flores e auroras, colhendo do tempo um instante eterno. Sua poesia não apenas enfeita, mas transborda, é um sentir espesso, vivo, que ilumina sorrisos e inquieta o coração, deixando no ar a promessa de algo sublime a acontecer.
Parabéns Rose Rosário!
Olhar de inigualável sensibilidade.
Imensamente grata pela presença
✍🏽❤️🌻
Parabéns pelos belos versos poéticos, o sentir, el alma que arde, pulsa em versos de amor a vida, sintoniza a musica em notas, com aromas da natureza, com frangâncias del amor. A poesia em sonhos, sons, desejos, a fina e delicada beleza do amor. Parabéns!!!
Que beleza minha mana amada
Feliz pela tua presença e carinho.
Somos partes distintas da mesma semente.
Bj