Poesia

O tempo me ensinou que a poesia não morava apenas em Itabira, no Rio, em Parral, no Porto ou em Paris.
Escritora e tradutora de textos literários (francês, espanhol e português), traduziu ao francês quatro obras de poesia de Hilda Hilst
Não acredito que o céu seja azul; Não acredito em ecos do trovão;
Vou chegar ao alcance da lua Oferecer a pele nua, quente ao afago da sua
aqui tudo é Tupi nada dos sámis da Lapônia dos gigantes de gelo de Utgard dos inuítes ou dos nudistas siberianos
As manchas não apontarão meu reino, mas, minha ruína,e é ruim na hora de ir… olhar ruir…
Benjamim, que brilho é este em teus olhos onde transparecem vida e solidão? Que choro é este teu, de mel amargo, às vezes, num dia somente teu?
Já não sou mais eu Estou enfeitiçada, e agora o que fazer?