crônica

Clarice não escreve: Ela recria a língua. Em sua prosa é quase música. As frases não obedecem à gramática normativa, mas a uma lógica interior, visceral…
Madrugadinha, lendo Lua do dia do Ricardo Fernandes, um piado incessante começou do lado de fora.
Penso, frente ao tédio dos dias. E se eu fosse para um hotel e me hospedasse para passar o final de semana. O Fernando deixaria de ser Fernando por dois dias.
Em “Ter ou não ter”, Luís Fernando Verissimo transforma o tempo em ironia: a vida é a travessia entre ainda não ter idade e não ter mais idade.
Os livros de autoajuda dividem opiniões há décadas. Para uns, são ferramentas poderosas de transformação pessoal…
As fortes ondas que caracterizam a maré polissêmica das palavras no rio tantas vezes intrafegável dos sentidos. É necessário mergulhar!
Carregaram o caixão como quem carrega um dicionário de palavras extintas — só que o caixão era o próprio livro, grosso, pesado, cheirando a mofo e choro de tinta.