literatura

poesia

Sou puxada por ventos e palavras O melhor dos ventos a melhor das palavras
Antônio Moura nasceu em Belém do Pará, residiu em São Paulo, Lisboa e atualmente vive em Belém.
“Desde os cinco anos, ainda na minha terra natal (Muaná, Marajó), vivia constantemente presa de encantamento por tudo o que me cercava: das pupunheiras torcidas pela fúria incoercível dos ventos errantes;
Uma vez, quando eu era menina, choveu grosso com trovoadas e clarões, exatamente como chove agora. Quando se pôde abrir as janelas…
Adília Lopes nasceu na capital portuguesa, no dia 20 de abril de 1960 e era o pseudônimo literário de Maria José da Silva Viana Fidalgo de Oliveira. Sua estreia literária aconteceu aos 24 anos, quando participou da primeira edição do Anuário de Poetas Não Publicados, da editora Assírio & Alvim, que também publicou algumas de suas obras mais recentes.
Poeta beat nascido em New Jersey (Estados Unidos). Allen Ginsberg (1926-1997) foi não apenas o poeta norte-americano de maior prestígio da segunda metade do século XX, como também o grande rebelde romântico e poeta-anarquista contemporâneo.
Em ti choramos os outros mortos todos Os que foram fuzilados em vigílias sem data Os que se perdem sem nome na sombra das cadeias Tão ignorados que nem sequer podemos Perguntar por eles imaginar seu rosto
És casa, sim e me desvelas à beira do teu abismo. És casa, fui e voltei, Sinal afoito de um reparo no assoalho (tábua amarela e preta): fruto da mangueira e o paneiro para pegá-la.
Os loucos tocam piano angustiados, os loucos são ciganos tristes, os loucos fumam no guindaste amarelo, Leem Borges e Mario Vargas Llosa.
Descrevi o silêncio que guardei nos teus olhos Pupilas de seda revirando a lua…
Um dia quis ser rio para guardar a memória da terra no amor que transparece/ viajar paisagens líquidas roçando areias que movem meus sentidos turbulentos / descansar em remansos vivos e ali, só ali , sozinha conversar com Deus.
Perdi colegas, namoradas, cães. Perdi árvores, pássaros, perdi um rio e eu mesmo nele me banhando. Isto o que ganhei: essas perdas. Isto o que ficou: esse tesouro de ausências.

prosa

Categorias dentro de prosa
Não é a primeira vez que escrevo meu nome, Renato Valenzuela, e o vejo como se fosse de outra pessoa, de alguém distante com quem perdi contato faz tempo…
um filete de melancolia sangra um sol que nasce cansado, um sol filtrado por olhos saturados, uns olhos aturdidos por aquela enganosa promessa de conforto, agora não podemos mais duvidar da eloquência dessa paralisia, helena: pequenos seixos miram nossas testas e
Tila tinha dois irmãos, Rita e Luizinho, o mais novo. Com Rita dividia a bicicleta vermelha, enferrujada nas extremidades, barulhenta de arame solto perto das rodas,
Talvez, dos gêneros literários, seja o mais visitado por candidatos a escritor. Devido a pouca extensão, e por consequência a falsa sensação de simplicidade, muitos iniciam-se pela narrativa curta como uma espécie de exercício formal para o romance
a velha hasteia o galho, há no semblante uma combinação de justiça e repulsa,
Desde o primeiro encontro, Zacarias e Benedita sonhavam com uma filha. Não uma filha qualquer — queriam a menina
“Alguém sabe quanto cobrar por um poema?” — essa pergunta apareceu mais de uma vez nos grupos de autores e nunca vem sozinha. Por trás dela, está uma série de outras: Posso cobrar por algo tão subjetivo? Tem gente que vai pagar?
O Menino respirava o ar da roça como se sua vida fosse ser infância eterna. A manhã se fantasiava de um cheiro forte de café que quase se fixava nos tijolos,…
“Massimo Troisi sabia que seu coração estava por um fio. Ainda assim, adiou uma cirurgia para filmar ‘O Carteiro e o Poeta’.
Mocambique nos últimos tempos a população está enfrentando grandes desafios quase em todas as suas comunidades sobre a maneira de vida em que a sociedade vive desde longínqua data da independência
ão sei o nome desse poeta, acho que boliviano; apenas lhe conheço um poema, ensinado por um amigo. E só guardei os primeiros versos: Trabajar era bueno en el Sur. Cortar los árboles, hacer canoas de los troncos(*).
“A poesia, como toda criação artística, é um dos pilares das humanidades. Ao explorar os caminhos da emoção, da sensibilidade e da imaginação,”